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Sal rosa do Himalaia: descubra porque ele é o sal mais puro do planeta

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Fonte: site – Dicas de Mulher

Comenta Camila Secches, endocrinologista titulada pela SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), especialista em nutrologia pela ABRAN (Associação Brasileira de Nutrologia) e professora de endocrinologia da Faculdade de Medicina de Itajubá.
Atualmente existe um interesse crescente das pessoas por alimentos e hábitos de vida mais saudáveis. O desejo de cuidar da alimentação, em especial, é muito valioso. Mas, muitas vezes, as pessoas se veem “perdidas” diante de tantos “conselhos” e opções oferecidas pelo mercado alimentício.

Camila explica que o Sal Rosa do Himalaia é naturalmente rico em iodo. “Tem menos do que ¼ da sua composição em sódio e contém mais de 80 tipos de minerais e elementos que incluem magnésio, cálcio, potássio e bicarbonato”, diz.

Por conter tantos minerais, o Sal Rosa do Himalaia, de acordo com a endocrinologista Camila, pode estar associado a diversas situações:
•    Manter o equilíbrio hidroeletrolítico do corpo;
•    Restaurar o pH do estômago;
•    Diminuir o risco de doença do refluxo gastroesofágico;
•    Reduzir a incidência de bócio (aumento da tireoide);
•    Prevenir câimbras;
•    Manter a boa saúde dos ossos e dentes;
•    Ajudar o intestino a absorver nutrientes.

“É naturalmente isento de microrganismos e, por ter menos sódio do que o sal comum, tem menor impacto nos níveis pressóricos”, acrescenta Camila.

Sal Rosa do Himalaia  X  Sal Marinho  X  Sal Comum

Sal comum: Camila explica que o processo de refinamento do sal comum elimina todos os seus minerais e preserva apenas cloreto e sódio. “O sódio é o principal responsável pelo aumento da pressão arterial ”.
“Além disso, o sal comum passa por um processo de clareamento químico e tratamento com substâncias antiagregantes (para não formar grumos quando exposto à umidade) e é desnecessariamente aquecido a altas temperaturas. E ainda, o iodo adicionado ao sal muitas vezes é sintético, o que dificulta o aproveitamento adequado pelo corpo”, acrescenta a especialista em nutrologia.

Sal Rosa: o Sal Rosa do Himalaia, por sua vez, não sofre refinamento ou processamento, nem recebe aditivos químicos. “É naturalmente rico em iodo”, destaca Camila.

Sal marinho: apesar do sal rosa vir das montanhas, ele tecnicamente também é um sal marinho, conforme destaca Camila. “O Sal Rosa do Himalaia é a forma mais pura de sal marinho disponível. O Sal Rosa é melhor do que o sal marinho, mas qualquer sal marinho é nutricionalmente superior ao sal comum. Quanto mais refinado for o sal marinho ou qualquer sal, pior será a sua qualidade. O sal rosa é comercializado puro, sem passar por nenhum processo químico, nem por refinamento ou processamento”, destaca.
Como usar o Sal Rosa?
Ele é utilizado para cozinhar, como substituto do sal comum, e também para temperar saladas, por exemplo. “Blocos de Sal Rosa são também usados como tábuas para servir e/ou preparar alimentos. Peixes e alguns cortes de carne podem ser preservados em Sal Rosa antes do seu preparo. Os blocos de Sal Rosa podem ainda ser aquecidos a temperaturas de 200 a 400F e usados como superfície de cozimento”, diz Camila.

A quantidade diária recomendada está relacionada ao teor de sódio e não deve exceder 2,3g ou 2.300mg de sódio, conforme destaca a endocrinologista.

O Sal Rosa também é usado em cosméticos como sais de banho. “Tomar banho de banheira com Sal Rosa do Himalaia promete ser uma experiência relaxante e terapêutica para mente e corpo”, diz Camila.

Cuidado com os excessos!

Apesar dos benefícios que pode oferecer à saúde, vale lembrar: o Sal Rosa do Himalaia também não deve ser consumido em excesso.

“Para cada 1g de Sal Rosa há 230mg de sódio. A recomendação atual para evitar hipertensão e doenças cardiovasculares é não exceder 2.300mg de sódio por dia. O que equivale a 10g de Sal Rosa. 1 colher de café de sal tem 3g, portanto 3 colheres de café e meia de Sal Rosa do Himalaia é a quantidade máxima que podemos usar”, explica Camila.

“Para pessoas com mais de 40 anos, afrodescendentes, portadores de hipertensão, diabetes ou de doença renal crônica, a quantidade recomendada é menos do que 1.500mg de sódio por dia, o que equivale a 6,5g de Sal Rosa ou 2,5 colheres de café”, acrescenta a endocrinologista.
Camila destaca abaixo as principais dicas para diminuir o consumo de sal (em geral) no dia a dia:
•    Sempre provar o alimento antes de temperar.
•    Adicionar o sal apenas depois que o prato estiver pronto.
•    Usar de preferência o Sal Rosa ou outro sal marinho, que permite salgar a comida com menor quantidade de sódio.
•    Abusar dos temperos como salsinha, cebolinha, pimenta do reino, páprica, açafrão e curry.
•    Evitar alimentos industrializados, comida congelada pronta, molhos prontos e molho shoyo que contém muito sódio na sua composição.

Agora você já tem as informações que precisa para tirar suas próprias conclusões e decidir se, apesar de custar um pouquinho mais caro, vale a pena substituir o sal comum pelo Sal Rosa do Himalaia!

Fica a dica!

Até breve.
Claudia Moura Oliveira
Coach da Melhor Forma

Melcina Moura MorenoSal rosa do Himalaia: descubra porque ele é o sal mais puro do planeta

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