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Índios: Preservação é VIDA

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Índios. “Mas, agora ele só tem o dia 19 de abril!” 1

Os primeiros habitantes desta Terra Brasil constituiam diversas nações com seus costumes, suas crenças que, dentre todas as diferenças existia e – ainda – persiste a principal: RESPEITO.

Respeito à natureza, uso inteligente de todos os recursos: fauna, flora, minerais.

Respeito ao espaço do outro.

Respeito às crianças, um índio não rasteja, ele fica com a mãe no colo e em brincadeiras até que esteja com suas pernas firmes, para caminhar.

Respeito aos idosos, fonte de sabedoria, palavra ouvida e escutada, presença honrada e necessária, para a perpetuação da identidade.

Respeito às mulheres, representantes da VIDA na tribo, aquelas que são como a Terra mansidão e força.

Respeito aos homens, os guerreiros, os guardiões, os caçadores, os provedores.

Respeito ao Divino.

Respeito à VIDA.

Os índios são humanos cuja beleza genuina da inocência foi quebrada, quando lhes “deram espelhos e viram um mundo doente” 2.

Nos final dos anos 80, finalizada a graduação, na época, existia o Projeto Rondon, os jovens graduados, podiam passar uma temporada em estudos, compartilhando conhecimento em regiões carentes do país. Escolhi passar minha temporada de 3 meses, em Rondônia, com os índios Suruí. Meus pais não se alegraram muito, mas permitiram – visualizando o aprendizado e o ganho para a vida da Melcininha, uma jovem de apenas 19 anos e alguns meses.

Querido leitor, a adaptação nos primeiros dias foi bastante difícil. Contudo, a partir da segunda semana, só tenho boas lembranças da convivência, tenho plena ciência de que mais aprendi do que compartilhei.

Quando os índios – ainda – são preservados do convívio com os rudes humanos socializados, eles não dispõem de patologias físicas, emocionais. São pessoas inteligentíssimas, perspicazes, focadas, saudáveis e FELIZES, felicidade genuina.

Contudo, para minha grande lamentação, a maioria dos nossos aborígenes – hoje – já sofre com o convívio patológico e contaminante do homem socializado, portanto, sofre com depressão e outras psicopatologias da vida moderna.

Pobres, muitos, em profunda miséria, morrendo de doenças virais e bacterianas, sendo forçados a práticas pouco lícitas, para garantir a sobrevivência.

O que enaltece o coração é que este aborígene, este nativo, mantém sua postura de preservação da natureza, muitos – usando da tecnologia para cuidar, para denunciar as agressões à natureza.

Engana-se se você pensa que a CULTURA INDÍGENA está restrita às tribos, mas os índios desejam conhecimento, formação acadêmica, para melhorar a condição de vida na rotina da aldeia.

Hoje, no dia Nacional do Índio, convido você a conhecer um pouco deste povo que habita ao meu coração a nação Paiter, os Suruí de Rondônia. Assista ao vídeo e Saiba mais.

1 Baby do Brasil / 2 Renato Russo

Aguardo seus comentários e compartilhamentos.

Abraços Resilientes da Melcina.
#melcinacoaching @melcinacoaching

“Você está vivo!
Kaizen: Melhoria Contínua, porque O MELHOR – ainda – está por vir.”

Melcina Moura MorenoÍndios: Preservação é VIDA

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